
Quando os posts não se postam de maneira propositada, a subliminaridade irrelevante do pensamento latente relativo mostra-se, ad infinitum, uma epopéia intrinsecamente ligada à práxis: o que é real, o que é virtual; o que é verídico, o que é inverdade; o que é vivido, o que é virtuoso; o que é máquina, o que são pensamentos binários, apesar de neurais. As idéias mentais estão para os homens como as nuvens estão para o céu: nem sempre, via de regra, são a base do firmamento; quase sempre fazem falta mesmo nos dias mais ensolarados e animados da vida, vívida, vitta, vinda, vitamina do vívido intensamente vivaz e vivificado. Os posts são posts, mas não estão a postos da razão, estão à margem do pensamento quantificável, racional, culto, formal, entendível, útil, aplicável. Um post é um post, uma foto é uma foto, mesmo que seja de alguém se vendo liquefazer num bar espelhado, mimetizado, a mímeses do nada sem sentido reproduzida na escala da ironia.
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